Tradicional e atemporal na decoração de interiores, o Bonsai exige cuidados especiais

bonsai

De origem milenar, a pequena árvore precisa de atenção constante para se manter saudável e bonita

O bonsai, uma pequena árvore em um vaso, agrada todos os tipos de gostos e combina com qualquer ambiente. Ideal para quem adora ter a natureza dentro de casa, mas não tem muito espaço disponível, a técnica tradicional no Japão, que transforma as árvores em “miniaturas”, conta com muitos apaixonados no Brasil, que criam e cuidam dos seus mais variados tipos. O que pouca gente sabe é que são necessários cuidados bem especiais para manter os bonsais bonitos e saudáveis.

Elizeu de Almeida, florista da Esalflores, uma das principais floriculturas e Garden Center do país, explica que qualquer arvore pode virar um bonsai, já que não se trata de uma espécie específica e sim de uma técnica de cultivo. “O tamanho do bonsai depende do vaso, que é essencial para fazer essa tradicional planta”, explica. A troca do vaso também deve ser realizada frequentemente, de dois em dois anos, de preferência por profissionais especializados.

Para o bonsai alcançar o tamanho e ser saudável, o sol, a água e os adubos são indispensáveis. De acordo com o florista, a árvore deve estar próxima da janela para ter incidência solar direta por no mínimo 3 horas diárias. Ela também pode ficar nos ambientes externos, mas deve-se evitar que a planta sofra com as condições climáticas mais drásticas, como sol demais ou, até mesmo, geadas.

A quantidade de água é um dos cuidados mais importantes. Essa medida depende da temperatura. “A terra deve estar sempre úmida, nunca encharcada, e a planta não deve ter um pratinho embaixo. A checagem visual deve ser feita com frequência para perceber se o bonsai está precisando de água”, destaca o especialista.

Fertilizantes adequados também são indicados e devem ser usados no mínimo a cada 20 dias, sempre seguindo as indicações do fabricante, pois em excesso pode até mesmo matar o bonsai. “O tipo do produto pode ser tanto os genéricos quanto os específicos para árvores com flores e frutas”, completa Elizeu de Almeida.

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