Embora a interpretação literal possa variar de pessoa para a pessoa, a arquiteta Patricia Penna revela que a combinação certa nos ambientes é o segredo para traduzir o sentimento de aconchego na proposta do décor

O conforto é, sem dúvidas, um dos principais desejos compartilhados nas primeiras conversas com o profissional de arquitetura, para a execução do projeto de reforma.
Mas como esse atributo se expressa, já que cada um pode construir sua leitura individual sobre o sentir-se bem em casa? A experiente arquiteta Patricia Penna, responsável pelo escritório Patricia Penna Arquitetura & Design, faz uma analogia. “Assim como na moda existe um consenso entre conciliar conforto e estilo nas peças de roupas, a arquitetura atual também trabalha para encontrar meios capazes de deixar o projeto residencial aconchegante, sem perder de vista a personalidade do morador e a importância do design”, compara.
Mas como as características de um décor comfy se expressam na arquitetura de interiores? Patricia compartilha alguns pontos, inspirada em seus projetos. Acompanhe:
Um mobiliário que abraça
Uma das referências que guiam o conforto são os móveis que integram o layout dos ambientes. Por isso, sofás, poltronas, bancos, pufes, chaises, cadeiras e camas fazem toda diferença na percepção do conforto. “Tanto para os moradores, como também para os convidados, todos esses itens congregam com esse objetivo”, entrega a profissional. Ainda de acordo com ela, a essência convidativa é coordenada com outros atributos como material, estilo, posicionamento no layout e funcionalidade.

Combinado com o design, as peças precisam apresentar tecidos confortáveis e um posicionamento favorável no ambiente. “O espaço de circulação também conta nesse conjunto”, adverte Patricia.

A potência dos tapetes
Desde a Pérsia antiga, há mais de 2500 anos, o tapete segue cumprindo seu papel que vai além da decoração. O elemento transmite calor, ajuda no controle térmico e proporciona uma experiência sensorial ao caminhar sobre eles. “Eu diria que se trata de um item que não pode ficar de lado”, argumenta a arquiteta que gosta de incluí-los nos projetos de living, sala de estar, home theater e dormitórios.

Com relação ao material, ela sugere investir em materiais que propiciem a sensação de maciez e um toque de delicadeza, casos da viscose, algodão, lã e seda.
Se não estiverem, fazem falta
Para olhares atentos, as almofadas exercem as funções de colorir, destacar o móvel onde estão, entregar camadas no projeto decorativo e adicionar bem-estar – quem não gosta de ter um apoio para as costas e a cabeça?

Controle de luminosidade natural e iluminação indireta
“A decisão de abrir as janelas para a luz do dia é tão importante quanto ter recursos para ocultá-la, quando for a decisão do morador”, analisa a profissional. Por isso, ela pontua o equilíbrio ao prover as possibilidades dentro do projeto.


Sobre Patricia Penna
No mercado há mais de 25 anos, a arquiteta Patricia Penna é destaque de mostra de decorações no Brasil e no exterior. Com a equipe multidisciplinar que faz parte do escritório Patricia Penna Arquitetura & Design, assina projetos de arquitetura e design de interiores nas áreas residenciais, corporativos e institucionais.
Seu principal objetivo é atender às expectativas de cada cliente, traduzindo seus anseios e concretizando-os. Transitando por estilos variados, trabalha com grande apuro e cuidado ao lado da equipe para atingir um resultado marcado pelo ecletismo e, sobretudo, pela identificação particular de cada cliente com o seu próprio projeto.
Patrícia Penna Arquitetura & Design
Alameda Santos, 2326 – São Paulo | (11) 99792-0208
Rua Armando D’Oliveira Cobra, 50 – São José dos Campos | (12) 3209-9785
@patricia_penna_arquitetura
Saiba mais sobre o que acontece aqui em Arquimorar
