As diferenças e indicações para compor o décor com sofá-ilha e sofá-retrátil

sofá

Tendências no décor, as peças possuem contam com indicações específicas para serem incluídas no décor de interiores; Confira dicas e projetos realizados pela arquiteta Daniela Funari com esses sofás

Nesse projeto elaborado pela arquiteta Daniela Funari, o sofá-ilha foi o elemento perfeito para compor a integração dos ambientes – living e sala de TV. Com o mobiliário, o décor conquistou uma ‘separação’ sutil, ao passo que também une moradores e visitantes nos mais diversos momentos. | FOTO: Julia Novoa

Imponentes, funcionais, aconchegantes… esses são só alguns dos adjetivos que caracterizam dois estilos de sofás que se firmaram como mobiliários indispensáveis para uma arquitetura de interiores que busca, cada vez mais, versatilidade e praticidade em sincronia com o estilo e o conforto. Os sofás-ilha e os retráteis trazem consigo um grande leque de funções e aplicações, graças a pluralidade de opções que esses móveis apresentam dentro de projetos distintos.

Para entender melhor as especificidades de cada um, a arquiteta Daniela Funari, à frente do escritório que leva seu nome, explicou conceitos, trouxe orientações e apresentou, através de seus projetos, a utilização das peças que se tornam verdadeiros protagonistas das salas. Confira, a seguir:

Resolvendo o home theater

O momento de aproveitar um filme ou uma série vem ganhando um significado cada vez maior. Assim, uma grande tendência na arquitetura de interiores residencial é proporcionar um ambiente de descompressão onde a televisão e o sofá forneçam um ninho de aconchego para esses momentos em que a imaginação pode voar. Nesse contexto, os sofás retráteis são de extrema importância para garantir uma acomodação que assegure a saúde das costas.

“O sofá retrátil é, sem dúvida, uma ótima escolha para ambientes que precisam ser mais confortáveis”, indica a arquiteta. Ela salienta que a peça fica ótima quando a prioridade é compor o ambiente com a TV, estando eles em home theater à parte ou não, como sofás de frente para a TV da sala de estar ou living.

“É importante avaliar o design, o conforto e as dimensões adequadas do móvel para o espaço”, garante a arquiteta Daniela Funari. A profissional salienta também a importância de escolher uma peça que, mesmo ampla, permita o espaço adequado para a circulação de quem estiver no cômodo, evitando prejuízos no fluxo de passagem. | FOTO: Mariana Camargo

Para auxiliar na escolha de um sofá retrátil que seja apropriado e garanta uma circulação fluida pelo ambiente, a profissional indica optar por caixas (parte traseira do sofá) menores, deixando o mobiliário mais compacto. Além disso, é muito comum que o encosto retrátil seja elétrico, facilitando os momentos em que o mobiliário se comprime e diminui sua expansão.

Com caixas menores, é possível ganhar espaço para circulação atrás do móvel, sendo plenamente possível incluir os sofás retráteis em ambientes integrados, como nesse projeto executado pela arquiteta Daniela Funari. Aqui, a peça longa não ocupa espaço em demasia e oferece um ótimo estar para “maratonar” uma série. | FOTO: Mariana Camargo

Outra recomendação fundamental diz respeito à coloração da peça: “Por se tratar de um mobiliário grande, a cor neutra é uma escolha coringa”, sublinha a arquiteta que se utiliza da paleta de cores para criar uma atmosfera personalizada para cada projeto, seguindo as especificidades de cada móvel e composição pedida pelos clientes. Já para a decoração, almofadas e mantas são itens fundamentais e de ótima assimilação do móvel!

O branco e o creme, mais puxados para o cinza e o bege, são cores que se adequam a uma paleta mais neutra e quando aplicadas no sofá retrátil não ‘pesam’ no décor. Outro ponto interessante da base neutra é a brincadeira com cores mais fortes que podem ser colocadas nas almofadas: nessa área social elaborada pela arquiteta Daniela Funari, o verde das almofadas adicionou uma nova camada para a decoração. | FOTO: Mariana Camargo
Para a arquiteta Daniela Funari, cinza também é uma cor neutra que garante um destaque à peça e oferece uma camada diferente para a decoração, podendo ser combinada com almofadas em tons mais escuros e com itens de decoração mais sóbrios, como abajures com cúpula dentro de uma paleta semelhante a escolhida para o restante da sala de estar. | FOTO: Mariana Camargo

Integração e multifuncionalidade

Outro mobiliário que conquista cada vez mais admiradores é o sofá-ilha, tornando-se um oásis de relaxamento em qualquer projeto integrado e proporcionando múltiplas funcionalidades de utilização do espaço, assim como um jogo estético que inclui mais de um cômodo.

“Deve-se primeiro avaliar a planta do ambiente para entender se ele cabe e de qual forma ele pode compor o layout”, orienta Daniela. Como ponto de partida, é valioso compreender que um sofá ilha é capaz de atender mais de um espaço e precisa ser analisado na conjuntura da obra. A peça possui diversas composições, geralmente com um encosto servindo para os dois lados. Porém, é comum encontrar sofás onde um dos lados é fixo e o outro retrátil – nesse último caso, é interessante deixá-lo virado para a TV, explorando ainda mais sua potencialidade de função.

O sofá-ilha é um mobiliário expansivo, convidativo e recomendado para ambientes integrados, contemporâneos e inovadores. “Recomenda-se o mobiliário para espaços onde é necessário criar mais de um ambiente, como duas salas de estar ou uma sala de estar e um home theater, entre outras configurações”, define a profissional Daniela Funari. | FOTO: Julia Novoa
Com um tom neutro, o sofá-ilha foi a base para a parede em tom cinza escuro e para o piso marmorizado. O projeto de Daniela Funari é sofisticado e apresenta a peça com todo o protagonismo que ela merece! | FOTO: Julia Novoa

Assim como sofá retrátil, optar por um modelo neutro de sofá-ilha é altamente indicado, reafirma a arquiteta: “Gosto de trazê-lo em um tom suave, pois como é um mobiliário grande, ele preenche bem a superfície visual do ambiente, então prefiro não o deixar tão chamativo”. Outro foco de atenção faz referência ao tamanho da TV e sua distância em relação ao sofá – nesse caso, avalia-se a posição da cabeça do usuário no encosto e não na ponta do móvel. É importante contar com um profissional para garantir que as medidas sejam adequadas para o bem-estar corporal e ocular.

Nesse apartamento sofisticado e com projeto luminotécnico moderno, o sofá-ilha definido pela arquiteta Daniela Funari compõe com as sala de estar, jantar e a varanda integrada. | FOTO: Mariana Camargo

Existem também algumas contraindicações para o mobiliário, como sua difícil adequação em ambientes pequenos, devido ao grande dimensionamento da peça. “Ademais, projetos arquitetônicos mais clássicos podem destoar com esse tipo de mobiliário, dado que o design dos sofás-ilha geralmente é mais moderno e contemporâneo”, finaliza a arquiteta.

Sobre Daniela Funari Arquitetura

Daniela Funari Arquitetura é um escritório de arquitetura e interiores voltado para projetos residenciais e comerciais buscando sua individualidade, originalidade e funcionalidade. A arquiteta Daniela Funari é jovem, arrojada e apaixonada em criar espaços e ambientes personalizados e combinados. Seu grande objetivo é fazer parte do sonho das pessoas, trazer à baila o convívio em espaços prazerosos e aconchegantes, gerando satisfação, alegria e vivacidade. Sua paixão é revelada em projetos com ênfase em interiores e ambientes integrados.

Daniela Funari Arquitetura

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